e o espião volta a cena.....

opa.......achei uma tesoura, cortei os barbantes, escondi o script........uma hora eles tinham que pegar no sono né.....
pedaladas de liberdade, paisagens de uma cidade em plena descontrução vão sendo a minha companhia em uma noite silenciosa, apenas os sons do carro rasgam o silêncio da noite, somente os postes iluminam meu caminho....
Encontro outros figurantes, só que esses conseguem protagonizar essa figuração, e por mais que exista um script acima de um script, não há barbantes que os levem a lugares que não querem, uma noite de "liberdade" será? a busca pela escuridão é busca por uma vela que se ascende na beira de um rio, e logo a nossa frente um barco vazio, que se poem a balançar........
perai?

porque não tambem ser deixado levar pelo balanço do barco, enquanto a vela está a queimar........
olha o sirí, olha o sirí.............

olha a cerveja, olha o viaduto, cuidado com a altura, a altura que nos faz querer um dia chegar a essa distancia de liberdade do chão, e a vela volta a queimar, e o silêncio volta a ser interrompido pelos carros a correrem, pelos selvagens a disputarem cada pedaço de asfalto, asfalto esse que machuca, que constrói, que mistura, e nos corrói.........
e a vela continua a queimar........
hum.........
agora somente o som da catracata quebrada me acompanha nessa pedalada solitária de volta as asas desses escritores do meu script, já que, eu, um protagonista figurante, infelismente, voltarei a me prender nos barbantes, assim que por aquelas portas entrar.......
eitxa, a luz ascendeu,
acharam o script escondido, e os barbantes cortados, viram que os planos por eles traçados, não estavam sendo seguido, que eu tinha outros planos pra minha protagonizante figuração.......
e o verbo desceu, a lágrima não escorreu ,o script se reescreveu......
a luz se apagou, o espetáculo acabou, mais sm vez de palmas.......
só se ouve o silêncio............