quinta-feira, 21 de julho de 2011

Charl(ação): Peripécias de um noite que acabou feliz.

Repentinamente, o estalo que dá ao inspirar-se com ideias subversivas, me fez lembrar
do que guardara na no lugar mais seguro do mundo.
Após perceber que minhas condições obejetivas não me permitiam realizar meus anseios,
a partir de uma cobinação de elementos que precedem a ação, busqei em novidades recem
adiquiridas pelo meu irmão, o que me faltava, conseguindo assim preparar aquele que seria
minha companhia na escuridão do quintal.
A perna de grilo depois de muitas camadas espeças de goma, tragaram-se por forças alheias,
para os confins mais escuros e irrigados do pulmão deste que vos escreve, atenuando o
contraste das cores e sons e expandindo meus horizontes.
Depois disso, nunca mais enxerguei a vida sob a mesma perspectiva.
Tirados da geladeira, imprevisíveis e requintados saciadores do vazio aberto por razões
muito conhecidas e que ao cair da noite se mostravam sob a face mais truculenta. Ainda bem que
eu as havia guardado, pude assim distanciar-me da ansia do consumo imediato.


Bruno Santos- Bolinho Geografia- UFAL

terça-feira, 5 de julho de 2011

UM poema de DOIS

um vinho...um fininho...uma lua....
até rima
é verdade
.....eu gamadão..... colado na sua....
ixe..me faltou palavras
lombra.....lua....lemramças....
lembranças, luas, lombras
corações , sensações, tentações
ilusões? conlusões? ações?
num descompasso compassado de um gole e um trago
de um momento bem vivido, sentido, incisivo
de um olhar meio despido e no canto um sorriso
um sorriso descontradio, de um amigo, no qual imterage vários motivos
amigo que perturba, q inquieta q tira sono e alegra a madrugada
madrugadas algres, sexys, ousadas, será q há limites para o que se desejas?
e o que são limites? seriam delimitações da mente qnd essas condicionam posturas e "padrões" a serem seguidos??
será que são somente delimitações da mente, ou a força q o coração sente?
limites, delimitações, mentes, força, corações, sentir....um turbinado de sentimentos e nos meus olhos uma dança, um momento, o vento que embala uma melodia de um menino envolvente
uma menina que sente o que não deve se sentir? proque nos apegamos a padrões, a sanções que estamos destinados a prosseguir, e porque não se libertar, e porque não ser livre pra amar, e expressar esse amor, amor é sinônimo de amor?
sinônimo de dor?*
ui
e agora josé???
.......
eu quero um samba p me aquecer quero algo p beber QUERO VC..peça td que quiser....qnts sambas aguentar dançar , mas n esqueça do trato, nos so vamos embora qnd td terminar..;;...eu tenho a chave nada impede a vida acontecer...DEIXE-SE ACREDITAR TD VAI ACONTECER....

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tendência ao Isolacionismo

Cheguei hoje a essa conclusão, demorei a perceber o mal que me atacava, e está atacando, me proporcionando depressões de fim de semana. E de segunda a sexta. é a ressaca, a recuperação.
Os sóis das manhas de segunda me trazem a esperança de uma semana renovada, pós um fim de semana isolado, por mais que, tenham tido pessoas ao meu redor. Sim, compreendo muito bem o que se passa a minha volta. Mas, continuo num isolacionismo inconsciente que aflora de variadas formas, desde de uma "idéia" durante um sarau, até o meu silêncio eterno em outros momentos- viro olhimhos.
É, é a crise, o refluxo, a família, a mediocridade da nossa formação, a merda das nossas vidas.
Os desamores, os desvalores. Os desgostos de uma vida, vivida oprimida. Que me formou na condição de opressor.
Engraçado quando despertamos pra militância. O começo da tendência ao isolacionismo?
É, pra mim foi um vício, e como na vida concreta da classe trabalhadora, da juventude da periferia desse país, são brutalmente criminalizados. Lógico- eis a diferença, eles morrem com muita, mais muita frequência- MESMO.
Eles viram estatística de óbitos, e quanto a mim? me chamam de vanguarda.
E nessa perspectiva de análise, me isolo.

Será que ainda possuo amigos na minha rua? Ou sou uma mera lembrança? que as vezes nos retoma, mas em rápidos segundos, desaparece.
Acho q não é assim que quero ficar registrado na história, não quero ser era, quero ser o fui. Contribuir da melhor forma possível para a transformação desse miserável mundo capitalista.
E assim dou prosseguimento ao meu sofrimento, a tendência ao isolamento.

Ter consciência de classe....
Será que é só isso?
Será que só ter a consciência, de fato nos remete a uma ação da classe? não uma ação DE classe, mas uma ação DA classe.
Ou continuaremos a viver enquanto pequena-burguesia agindo em prol da classe?
O que nos prende? SIM, reconheçamos que temos medo, MEDO dessa classe desconhecida.
Será que é por isso que ouço constantemente essa crítica? "Vocês estão isolando" E de fato, o refluxo por qual passamos nos coloca no isolacionismo.
É, é a conjuntura......[risos].....

A conjuntura dos amores somente amados, nenhum deles até agora concretizados. E quando aponto essa possibilidade, ou me isolo pela solitude, ou pelas distâncias ditas "geográficas"

Nem o maior avanço da era, também dita "informacional", que desenforma, que segue na lógica da comprssão espaço e tempo. Consegue aproximar as pessoas, unificá-las, e ao mesmo tempo, na sua fragmentação, nos isolar, nos isolar da natureza, da humanidade.

Porque sentimos saudades? Podemos sentí-la por coisas ainda não realizadas? Chego a outro fato, a saudade nos isola.


Fico por aqui, hoje é sexta a noite.
Ritual de iniciação ao isolamento.