segunda-feira, 25 de agosto de 2008

sinto alguem a me espiar.

por mais uma vez sinto-me desesperado com minha vida,
com suas constancias e inconstancias, seua altos e baixos,
talvez tão baixo que ja possa estar no fundo do posso,
ou se por um descuido, enterreda, uma vida protagonisada por um figurante,
aonde o figurante, não poder ter conhecimento da vida que possa levar,
tudo ja vem ali, no script, tudo já escrito, apenas basta ao protagonizante figurante, atuar, mais uma atuanção aonde numa percepção mais apurada, podemos perceber barbantes amarrados nos seu movimentos, até mesmo o coração só palpita de acordo com os movimentos do barbante, aonde não bastando o script ja pronto sem direito a uma opinião na sua construção, quem interpreta esse script são outros agentes, os contra-regra, pra nãodeixar nenhuma fuga ao script já pré´fabricado pelos moldes de alguma coisa que nós próprios criamos pra nossa liberdade que acaba nos aprisionando numa cela invisível, ou virtual-digital.
opa, sinto o telefone tocar, lá vem de novo o roteirista dessa história me apontar, que mesmo com os barbantes, consigo com toda flexibilidade, me dessamarar desse ponto, e sair dessa escuridão sombria das paredes de um moradia, ou sria um quartel, ou um presído,aonde até cameras tem-se instaladas em nome da segurança do estado, esse que determina as condutas morais, éticas, criminais, ilegais.
percebendo esse estado de paralisia infantil, infantil? aham, acho que é infantil me tornar paralisado, mais como fugir desses barbantes, que mesmo que me soltes, estarei preparado pra enfrentar esse estado de frente, quebrando todas as regras, todas as lógicas? mostrar que posso me auto construir, e crescer numa construção coletiva.
fico por aqu, sinto que ele, o inimigo, estas a me espiar, pra poder mexer de novo os barbantes, e reescrever o script.

Um comentário:

jonas Urubu disse...

O nada seria preciso para que desenterassem-no desse paralisia infantoprotagonista. Mesmo os homens mais evoluidos sentem dessa forma, e não trata-se de classificação etária: falar de dores e inexistencia de algo que nos consolide não é questão de ser, e sim de tempo.