quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Quem vai saber...?


Não sei se esse é o certo,

mais quem é que vai saber,

e me perguntei por algum momento

por que não me arriscar,

por que não tentar?




e porque não aproveitarmos,

curtirmos o que podemos curtir,

sem compromissos, sem prisões,

mais no intuito de nos conhecermos mais,

de nos curtirmos mais,

por que não?





o que nos impede?

não sei,

talvez haja alguma coisa,

mais por enquanto,

não tenho conhecimento do que impessa,

mais quem sabe.....




não vou mentir,

na verdade morro de vontade,

mais com que cara e coragem hei de dizer?

apenas na escrita expresso,

e nelas sou apenas sincero,

e espero que possa me entender,





não, não é só isso que tenho a dizer,

mais por enquanto fico por aqui,

e se me fiz entender,

quem sabe um beijo seu possa receber,

e que isso aconteça de surpresa,

sem antes nada me dizer.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Viajando no Terminal

- Tio, me compra uma coxinha tio que eu to com fome.

Parei, olhei, pensei, comprei,uma garotinha me pedindo um salgado, pequenina,não costumo dar nada que me pedem, mais na quele senso-comum, a, ja que é comida então beleza, então vou pagar.

-Peça ai ao cara!

E ainda comprei um salgado pra mim e um suco de acelora, e fiquei lá comendo, e já tinha até me esquecido da menina, já nem me passava mais pela cabeça aonde estaria essa garotinha, que derrepente eu ouço.

-Tio, me compra uma coxinha que to com fome.

Quando menos eu esperava outras voz me direcionou a mesma frase de antes, a mesma frase cortante, de deixar qualquer um agoniado, por não ter uma certa reação na hora, naquelas horas em que vc olha pra pessoa que o pede, fica com vontade de ajudar, mais não ajuda, mesmo podendo ajudar nem que fosse com o dinheiro do cigarro que vai comprar, não ajuda, mesmo sabendo que aquele dinheiro pode ser mais bem aproveitado do que aquele mísero cigarro, mais não dá, por egoísmo? Talvez. Mais com mais certeza da incerteza, a incerteza do que se fazer, na incerteza de como agir, para que aquela realidade que invade a sua possa ser transformada, e que quem mude seja as próprias pessoas que a vivem.

Olhei, agora invez da menina era um garoto, mais novo ainda que a menina, mais pequeno, mnais inocente, e eu de novo impotente, ele se mostrando conttente, infelizmente lhe digo:

- Não, não meu rapaz.

E essas palavras sairam tão secas, tão sem ação; mais derrepente, olho pro lado e vejo, a mãe daquelas duas crianças, chamando elas pra perto dela, e fiquei a imaginar o porque que levou as duas crianças a irem pedir comida ou algum trocado, talvez por que certamente não teriam almoçado, e a fome ali, ali realmente eles sabem o que é fome, como o ser humano fica quando não come e, quando desde a infânçia, já vivem sem esperança de uma melhora de vida.

E o que nós, nós pessoas conscientes das nossas ações, dos atos, das nossa palavras, das nossas caminhadas, realmente fazemos de fato?

Alguém?



shiiiiiiiiuuuuuu

Silêncio, não incomede,
tome um porre,
e acorde pra vida.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Resposta a Colombina!!!


Oh Minha amada Colombina!!!

Colombina minha sempre fosses,

Pra que queres do meu olhar,

Se são os seu os quais já fiz chorar,

Mais a valsa que toca prometo te recompenssar,

Com os versos mais lindos e doces.



Juro-te que nunca mais à farei sofrer,

E que nunca mais ficarei longe do ser,

Que me acolhe nas noites mais sombrias...



Não agora não digas mais nada,

Que lhe digo, lhe darei não só com palavras,

Todo o amor que me declamas,

E que se esse amor arder mesmo em chamas,

no verso que você os verbos declama,

se tornarão o cotidiano,

não será um amor profano,

mais um amor amado,

devorado, corrido,

escondido ,conhecido,

prazeroso.




Oh Minha amada Colombina!!

Agora sou eu quem te suplico.

Dança comigo?