domingo, 23 de novembro de 2008

ascendo um cigarro,
dou mais um gole,
e na garrafa,
o liquido cada vez mais rápido desaparece,
e cada vez mais meu corpo adormece,
vou me embriagando pela madrugada,
esperando pela chuvarada que não vai vir,
mais outro cigarro,
minha carteira vai acabando,
me matando cada vez que uma chama se ascende,
e cada vez que sinto o seu corpo quente,
dou outro gole,
dou mais um trago,
e suavemente minha mão,
de forma inconsciente procura teu calor,
pois no frio da noite,
é em ti que quero me aquecer,
é em ti que permeia minha embriaguez,
uma nova chama se ascende,
e essa, a mais esperada de todas,
vai passando de boca em boca, de pessoa em pessoa,
nos tornando mais lúcidos dos sentidos,
os quais ficaram esquecidos,
ficaram repreendidos, em a multidão,
em meio a confusão que da desorganização que nos encontramos,
sinto seu calor,
a fumaça, a continuar a fazer as cabeças,
dou mais um gole, dou mais um trago,
e em meio a tudo isso ascendo mais um cigarro,
e vejo a noite acabar em fumaças de obscuridão.......

3 comentários:

Anônimo disse...

O menino que gosta de se entorpecer kkkk

=D

Anônimo disse...

simples e lindooo

perfeitoo

=*

jonas Urubu disse...

Nunca, nem que o mun do caia sobre mim vou crer que não és completo dentro da construção das palavras.... deves sepultar o coração, porque a spalavras já dizem: saudade, realidade...

Poesia urbana